- Para aumentar a renda, escrevia textos para jornais cariocas.
- Era simpático ao anarquismo e militou na imprensa socialista da época.
- Alcoólatra, teve vários problemas relacionados à depressão. Chegou a ser internado algumas vezes com problemas psiquiátricos.
- Faleceu aos 41 anos de idade.
Características e estilo literário:
- Escreveu romances, sátiras, contos, textos jornalísticos e críticas.
- Abordou em suas obras as grandes injustiças sociais.
- Fez críticas ao regime político da República Velha.
- Possuía um estilo literário fora dos padrões da época. Seu estilo era despojado, coloquial e fluente.
- É um escritor de transição entre o Realismo e o Modernismo.
Principais obras
Fórum - Terceiro Ano
Fórum - Lima Barreto
Data: 13/03/2015
Assunto: vccvbh
Data: 13/03/2015
Assunto: Lima Barreto
Jornalista e romancista brasileiro nascido na cidade do Rio de Janeiro, cronista dos costumes da sociedade do seu tempo e um dos mais expressivos romancistas brasileiros. Filho de um tipógrafo da Imprensa Nacional e de uma professora pública, era mestiço de nascença e foi iniciado nos estudos pela própria mãe, de quem ficou órfão aos 7 anos de idade. Fez seus primeiros estudos e, pela mão de seu padrinho de batismo, o Visconde de Ouro Preto, ministro do Império, e completou sua formação básica no Ginásio Nacional Pedro II), no Rio de Janeiro.
Matriculou-se na Escola Politécnica (1897), pretendendo ser engenheiro. Teve, porém, de abandonar o curso para assumir a chefia e o sustento da família, devido ao enlouquecimento do pai (1902), internado na Colônia de Alienados da Ilha do Governador onde ele ficou como almoxarife. Estreou na imprensa estudantil e candidatou-se a um cargo vago na Secretaria da Guerra, mediante concurso público, tendo passado em 2.° lugar e ocupado a vaga, por desistência do 1.° colocado (1903). Resolve se dedicar a literatura iniciando (1904) a primeira versão do romance Clara dos Anjos.
A obra de Lima Barreto é uma crônica autêntica dos subúrbios cariocas e de sua população, retratando, de um lado, a população pobre e oprimida desse subúrbio e, de outro, o mundo vazio de uma burguesia medíocre; de políticos poderosos e incompetentes e de militares opressores. Parece refletir, muitas vezes, a própria experiência do autor, principalmente a dos negros e mestiços, que sofriam na pele o preconceito racial. Prendendo-se à autenticidade histórica daquele tempo, sua ficção retrata acontecimentos importantes da vida republicana. Consciente dos problemas, critica o nacionalismo exagerado e utópico, oriundo do Romantismo. Lima Barreto era um crítico mordaz da sociedade do seu tempo. Vivendo no Rio de Janeiro da recém-proclamada República, pouca coisa escapava de seu olhar perscrutador.
Lima Barreto era um crítico mordaz da sociedade do seu tempo. Vivendo no Rio de Janeiro da recém-proclamada República, pouca coisa escapava de seu olhar perscrutador.
Nos contos de Lima Barreto estão contidos os traços recorrentes de sua obra ficcional: obsessão pela origem, marcas da religiosidade, evocação do mistério e da surpresa, emocionadas descrições dos subúrbios cariocas, as periferias urbanas, a divisão de classes, a exclusão social, os pobres e os enjeitados.